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By Ferramentas Blog

sábado, 20 de novembro de 2010

QUAL É O SEU CAMINHO?



Um dia um bezerro precisou atravessar uma floresta virgem para voltar ao seu pasto. Sendo animal irracional ele abriu uma tortuosa trilha cheia de curva, subindo e descendo colinas.
No dia seguinte outro animal que passava por ali usou a mesma trilha torta para atravessar a floresta. Depois foi a vez do carneiro, líder de um rebanho, que fez seus companheiros seguirem pela trilha torta.
Mais tarde os homens começaram a usar este caminho, entravam e saiam, viravam a direita, a esquerda reclamando, até com um pouco de razão, mas não faziam nada para mudar a trilha.
Depois de tanto uso a trilha acabou virando estradinha, onde os pobres animais se cansavam sob cargas pesadas, sendo obrigados a percorrer em três horas a distância que poderia ser vencida em no máximo uma hora.
Muitos anos se passaram e a estradinha tornou-se a rua principal de um vilarejo. Posteriormente a avenida principal da cidade e logo transformou-se no centro de uma grande metrópole, e por ela passaram a transitar diariamente milhares e milhares de pessoas seguindo a mesma trilha torta feita pelo bezerro centenas de anos antes.
Os homens têm a tendência de seguir como cegos por trilhas feitas por outros, muitas vezes inexperientes e se esforçam a repetir o que os outros já fizeram.
Vamos mudar de caminho?



sábado, 13 de novembro de 2010

MENINA SALVA IRMÃOZINHOS

Rona, de 8 anos, estava sozinha em casa com seus cinco irmãos e ressonava. Os pais com dois filhos mais velhos, tinham ido à feira.
A luz da lamparina alumiava fracamente a escuridão do quarto, todo de madeira e coberto com palha. Súbito o gato buliçoso esbarrou na lamparina. Ela tombou em cima da cama de Rona e começou a queimar a roupa e o cabelo da menina. Ela acordou e logo se deu conta da tragédia.
Não perdeu tempo. Apagou, como podia, o fogo que lhe chamuscava o corpo. Poderia pular para fora e pôr-se a salvo, pois sua cama ficava perto da porta.Mas não! Viu seus irmãozinhos que começaram a se mexer.
Pegou um por um e os levou para fora, carregando-os ou arrastando-os. A mais velha, de nove anos, foi jogada pela janela, pois era muito pesada para Rona.
O fogo começou a se alastrar pela casa. Completado o resgate dos irmãozinhos, Rona pensou em apagar o fogo. Encheu várias vezes o balde num riacho próximo. Por fim seu corpinho não resistiu mais, e ela tombou de bruços sobre os escombros carbonizados.
Quando a mãe chegou, quanta desolação! Encontrou as crianças, mas faltava uma. Onde estaria Rona? Estava debaixo de um monte de escombros... inerte. Pegou-a nos braços, dizendo: “Meu Deus, entrego-te minha filha”.
O pai chegou bem mais tarde. Profundamente chocado, achou que só havia uma solução: Cavar uma sepultura para ela.
A mãe, porém, não perdeu a esperança. Com muita dificuldade, levou-a para o médico. No caminho, a menina acordou. Respirava. Graças ao bom Deus, nem tudo estava perdido. A mãe apressou o passo. Chegando à clínica, foi logo atendida. “É inexplicável como ela agüentou tanto tempo”, disse a médica. A menina estava toda desfigurada pelas queimaduras.
Graças à ajuda de muitos, ela se tratou e se recuperou. Boa parte da cura se deve à sua coragem. Quando interrogada como teve tanta força para fazer o que fez, respondeu com simplicidade:
Eu agi dessa forma porque eles são meus irmãos. Eu os adoro.
(publicado na Revista Seleções, março de 1997)
Palavra de vida: Saudações a Prisca e a Áquila, meus colaboradores em Cristo Jesus; para me salvar a vida, arriscaram a sua...(Rm 16,3)