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By Ferramentas Blog

segunda-feira, 28 de setembro de 2015

Brasbol- Encontro dos Jovens Brasileiros e Bolivianos!







Hoje dia 27/09 aconteceu o BRASBOL (Encontro de jovens do Brasil e da Bolívia - Guajará-Mirim e Guayara-Mirin). Momento de fortalecer os nossos sonhos, partilhar nossos desafios e estreitar nossos laços de Missão, de amizades, de fé e de esperança. Somos gratos primeiramente a Deus, depois cada jovem que não mediu esforços para fazer acontecer esse evento. Somos gratos as famílias desses jovens, as irmãs religiosas, os padres... Somos uma Igreja jovem e que precisamos de espaço e ajuda. Louvado seja Deus e vamos lutar para sempre nossa juventude possa permanecer firme na nossa Igreja, mostrando que é possível ser missionário(a) apresentando Jesus Cristo e mostrando o rosto jovem da Igreja. Viva toda juventude do Brasil e da Bolívia!!!.

terça-feira, 22 de setembro de 2015

Pe.Osmar Manoel Ferreira

Estive visitando meus pais, minha família, meus parentes, meus amigos, minha comunidade de origem. Como é bom visitar as nossas raízes. Só vamos suportar as " tempestades ", quando valorizarmos as nossas raízes. Obrigado Deus por tudo. Sou muito feliz graças a Deus e todos e todas que fazem parte de minha vida.





sexta-feira, 28 de agosto de 2015

10ª Romaria da Terra e das Águas

Homilia - X Romaria da Terra e das Águas
Machadinho do Oeste – Paróquia N. S. Aparecida
Jos. 24,1-2ª.17-17.18; Sl 33 , Rm 8,12-17, Jo. 6, 60-69
23/03/2014 – Horário da Missa: 13hs30mn














Tema: “Terra, floresta e água, dádivas de Deus para viver e conviver”
Lema: “Nós somos testemunhas (At 3,15) de um novo céu e uma nova terra” (Ap 21).
Hoje, o  santuário dos romeiros e romeiras desta X Romaria da terra e das águas é o chão que pisamos, banhado pelas águas do rio Machadinho, adornado pela floresta que ainda resta.
Este santuário é a nossa casa comum, com tantas dádivas de Deus para conosco para que saibamos cuidar, administrar, viver e conviver no coração desta querida Amazônia que é um banco de prova para toda a humanidade.
Irmão e irmãs acredito que cada romeiro/a chegou até aqui também impulsionado pelas palavras do nosso irmão o Papa Francisco que por ocasião do Encontro Mundial de Movimentos Populares afirmou: “nenhuma família sem casa, nenhum camponês  sem terra; nenhum trabalhador sem direitos”.
Comprometidamente com a defesa dos direitos dos pobres, ele explica estes três gritos dizendo que temos que agir com solidariedade, pois “é preciso pensar e agir em termo de comunidade, de prioridade de vida de todos sobre a apropriação dos bens por parte de alguns e  lutar contra as causas estruturais da pobreza, da desigualdade, da falta de trabalho, de terra e de moradia, a negação dos direitos sociais e trabalhistas”.
Ele nos motiva a enfrentar “os destrutivos efeitos do império do dinheiro que joga com os deslocamentos forçados, as migrações dolorosas, o tráfico de pessoas, a droga, a guerra, o latifúndio, o agronegócio, violência e mais violência e realidades que somos chamados a transformar” (algumas formulações acrescentadas por mim). 
Nesta romaria, aqui neste santuário,  somos convocados  a renovar em nós a profecia de Ezequiel. A assembleia convocada por Ezequiel reunindo as doze tribos de Israel em Siquém foi para renovar o compromisso da aliança com o Deus libertador, celebrando assim o encerramento da conquista da terra. 
Com os questionamentos de Josué naquela assembleia, o povo é colocado diante de uma decisão que mudará os rumos da história e da sociedade.   A quem servir?
Pergunta que temos que nos fazer continuamente: A quem servimos? A quem queremos servir?
Naquela assembleia de Siquém, a resposta: “Deus nos livre” revela o horror à idolatria; adorar os ídolos em vez do Senhor é algo absurdo e não deve ser cogitado em hipótese alguma. É inaceitável!
A razão dada para tala resposta é que eles provaram do cuidado e atenção que Deus teve para com eles, tirando-os da escravidão e guardando-os durante todo o caminho até ali.
Meditando esta primeira leitura ao longo da nossa caminhada, lendo as faixas, vendo à acolhida calorosa e celebrativa deste povo de Deus daqui da Paróquia de N. S. Aparecida, ouvindo os gritos que vem do povo, da floresta da terra e das águas eu lembrei da fala de um parente por ocasião do Encontro das Comunidades Eclesiais de Base – ceb`s - em Crato- Ce.
O parente dizia: “Roubaram nossos frutos, cortaram nossas galhos, queimaram nossas florestas, mais não arrancaram nossas raízes”.

É com esta convicção que estamos aqui como romeiros e romeiras de diversas regiões, diversos movimentos, diversas organizações, diversas denominações religiosas, como povo de Deus, povo caminheiro, para proclamarmos juntos que a “terra, a floresta e a água são dádivas de Deus para viver e conviver”.
Pois “Deus deu a terra a todo o gênero humano, para que ela sustente todos os seu membros sem excluir ninguém” ( Centesimus annus  - João Paulo II).
Dai a nossa indignação, o nosso grito, a nossa escolha de Machadinho do oeste, sob a proteção de N. S. Aparecida, para ser o santuário desta X Romaria.
Entre tantas ameaças e desafios da nossa região, aqui em Machadinho mais de 500 famílias da comunidade ribeirinha de Tabajara podem ser expulsos de suas terras pela construção da usina de Tabajara atingindo também seringueiros, indígenas isolados, os povos Tenharin, Gavião e Arara no rio machado.  
Não podemos esquecer que o Vale do Jamari se destaca com o índice de violência no campo e o pior de tudo é que os camponeses são os únicos presos e criminalizados enquanto os mandantes e a elite do latifúndio desfrutam da impunidade. Nós somos testemunhas de que há uma violência institucionalizada praticada contra os pobres.
O planeta está ameaçado, e na nossa região sabemos que a falta da tão sonhada Reforma Agrária, a apropriação de terras, o desmatamento, o uso cada vez maior de agrotóxicos inadequados, o avanço dos monocultivos, os grandes projetos com desastrosos impactos ambientais, a politicagem da terra e da mineração,  são alguns do males que revelam a nossa decadência, do risco de extinção e do apelo para saber viver e conviver com tudo que é dádiva de Deus para conosco.
Frente este cenário lembro que por ocasião do IV congresso da Comissão Pastoral da Terra – CPT, celebrando os 40 anos de fundação da CPT, estavam reunidos mais de 900 agentes, camponeses e convidados de todo o Brasil. Todo o Congresso foi norteado pela “Memória, Rebeldia e Esperança dos Pobres da Terra”; com a consciência de que mesmo em tempo de escuridão, temos que saber viver a audácia de lutar sempre, esperar contra toda esperança, como foi gritado tantas vezes: “faz escuro, mas eu canto”  (poeta Thiago de Melo).
Esse alento, esta firmeza, nós encontramos na carta que Paulo dirige aos romanos e nós hoje. A preocupação do Apostolo Paulo foi animar o espírito cristão dentro de um contexto difícil marcado pela exploração das pessoas, por deuses gananciosos e opressores,  que dominavam o mundo pela violência, segregando e dividindo as pessoas entre dominadores e dominados. 
Naquele congresso, tinha um percurso com 30 placas recordando os 30 anos dos conflitos no campo do Brasil; estas placas estão aqui hoje, decorando o nosso santuário, para cada uma das placas: o ano, o numero de conflitos, numero de mortos e o destaque para a maior tragédia do ano. Como por exemplo, o massacre de Corumbiara.  
Nesta trajetória, como bem diz a Palavra de Deus em Ato dos Apóstolos: “vocês mataram o autor da vida, mas Deus o ressuscitou dos mortos. E disso nós somos testemunhas”(At 3,15).
 “Nós somos testemunhas” (At 3, 15b)sim! De tantas conquistas, e resistências encampadas pelo nosso povo, mais  não podemos esquecer o ardor profético e missionário de tantos companheiros e companheiras que não pouparam a própria vida, irmãos e irmãos nossos que tombaram para fazer valer o sonho de dias melhores, como aponta o apocalipse que diz: “eu vi novo céu e nova terra” (Ap. 21). 
O novo céu e nova terra  é o sonho de uma terra sem males! É o sonho de todos nós!.
Entre tantas testemunhas desta bravura na luta pelo sonho de uma terra sem males, trago presente o nosso irmão Comboniano Pe. Ezequiel Ramim - saudosa memória - nós somos testemunhas Pe. Ezequiel de que voçê tinha razão, quando afirmava: “tenho medo só do cansaço, pois só com justiça na terra haverá vida e paz”.
Romeiros e romeiras, esta romaria é para refazer as nossas forças, despertar a nossa coragem, afastar o medo, o cansaço e renovar o nosso testemunho, o nosso compromisso, pois Deus é o nosso guia e nos conduz nesta caminhada.
Muitos caminhos que às vezes parece garantir- nos a vida, são caminhos tortuosos e falsos que conduzem a escravidão e a dependência.
O caminho que Deus propõe a nós por meio do seu Filho Jesus, é o caminho que liberta de toda escravidão.
Nós somos testemunhas! Faz escuro, mais eu canto!













segunda-feira, 20 de maio de 2013

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Ano da Fé



O ano da fé para rever “o que a fé não é”

Guajará – Mirim, 05 de Fevereiro de 2013
(Memória de Santa Águeda)

A leitura do livro – “O que a fé não é” de Mitch Finley – Loyola 2004, despertou em mim uma curiosidade particular, considerando a base religiosa da piedade e tradição popular da minha formação cristã e também da vivência pastoral.
Pelo sumário do mesmo, senti a necessidade deste aprofundamento pessoal, meditando e revendo as exigências de uma fé madura que deve ser, sobretudo, compromisso com Deus e com o outro. Somente “com o olhar da fé podemos ver o rosto humilhado de tantos homens e mulheres de nossos povos e, ao mesmo tempo, sua vocação à liberdade dos filhos de Deus, à plena realização de sua dignidade pessoal e à fraternidade com todos” (DA  nº 32).
Na provocação do autor: “a fé tem uma natureza instigante. Sua fé – seu relacionamento com Cristo – empurra-o, cutuca-o o tempo todo, para ser mais e melhor, para ser mais clemente, mais paciente, mais compassivo, mais corajoso. A sua fé incita-o a ser mais amoroso, esperançoso e alegre do que seria de outra maneira”; nas palavras de Santa Terezinha do menino Jesus, esta “fé em Deus faz crer no incrível, ver o invisível e realizar o impossível”.
Por isso, o itinerário espiritual, pessoal e comunitário necessita de uma consciente retomada desta necessidade de busca profunda da maturidade e pertença da fé.
Neste sentido, estamos diante de um tempo favorável – O Ano da Fé   (outubro/2012 a novembro/2013) – como parte das comemorações dos 50 anos do Concilio Vaticano II e os 20 anos do Catecismo da Igreja Católica.
Em todos os momentos, somos tentados a perder a sensibilidade religiosa, passando a viver a fé com sentimento de fragilidade e precariedade, resultante de uma ausência de espiritualidade permeada da profunda intimidade com Deus.
Esta experiência de descuido, conflito e aridez não são coisas novas, muitos na história da espiritualidade vivenciaram o drama da “noite escura” ou penumbra da fé no seguimento do Mestre Jesus.   

Portanto, o ano da Fé deve ser “celebrado de forma digna e fecunda. Deverá intensificar-se a reflexão sobre a fé, para ajudar todos os crentes em Cristo a tornarem consciente e revigorarem a sua adesão ao Evangelho, sobretudo num momento de profunda mudança como este que a humanidade está vivendo. Teremos oportunidade de confessar a fé no Senhor Ressuscitado, nas catedrais e nas Igrejas do mundo inteiro, nas nossas casas e no meio das nossas famílias, para que cada um sinta fortemente a exigência de conhecer melhor e de transmitir às gerações futuras a fé de sempre” (Porta Fidei, n. 8) 

Logo, a proclamação deste Ano da fé, convocado pelo Papa Bento XVI, tem como objetivo o aprofundamento, a revisão, a proclamação e a nova conversão com um reavivamento de toda ação missionária. A intenção pastoral na convocação de todos para bem celebrar e vivenciar o Ano da fé leva-nos, sobretudo, a redescobrir a beleza e exigência de uma fé viva e compromissada, calcada na esperança e na proclamação do tempo da graça do Senhor em todas as nossas relações. Como afirma a Carta de Tiago: “... a fé, se não tiver obras, está completamente morta. (...) Mostra-me a tua fé sem as obras, e eu te mostrarei a fé pelas minhas obras” (Tiago 2, 17. 18b).
No dinamismo pastoral deste ano da fé, temos que saber apostar no “... processo de educação e amadurecimento na fé como resposta de sentido e de orientação da vida e garantia de compromisso missionário” (DA nº 446d) .

Dom Benedito Araújo
Bispo Diocesano de Guajará – Mirim Ro


Encontro do SAV 02.02.2013