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By Ferramentas Blog

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Buscai as coisas do Alto

Buscai as coisas do Alto
"O futuro é o tempo que será construído por nós.
O passado não volta e o presente, muitas vezes, é imutável.
Mas se não tivemos a oportunidade de escolher nosso passado, podemos escolher e planejar nosso futuro. Com isso, vamos nos afeiçoando às coisas lá de cima.
Buscar as coisas do alto é caminhar para uma meta que sabemos que podemos atingir.
Deus está do nosso lado. Temos o Espírito Santo que nos inspira e impulsiona para as coisas de Deus.
O Espírito conhece as coisas do alto, e assim nos ensina a buscá-las, amá-las e a gestá-las no coração.
E para buscar as coisas do alto, é necessário de domínio. O primeiro domínio que devemos exercitar é o domínio sobre nós mesmos, sobre nossos desejos
Acolhendo aquilo que está de acordo com as coisas do alto e rejeitando tudo aquilo que nos atrapalha na caminhada.
Não somos eternos, mas tudo o que plantamos nos será apresentado pelo Senhor.
Essa certeza deve tornar-se também um parâmetro para que possamos julgar nossas ações, palavras e pensamentos.
Se não sou eterno, o que tornarei eterno com minha vida? É preciso deixar marcas de eterno por onde passamos e com quem convivemos.
Buscar as coisas do alto é saber que essa meta é possível de ser alcançada.
Não é fácil. Fácil é ir para o inferno, já que não exige esforço nenhum.
As coisas de Deus são sempre difíceis, porque nos apegamos demais às coisas aqui da terra.
Aliás, a dor maior que sentimos em nossas perdas é exatamente a dor do apego. Achamos que tudo é nosso e vivemos a ilusão de que tudo depende da gente.
A quaresma é tempo oportuno para nos libertarmos de nós mesmos e nos prendermos em Deus.
Se o alto é a sua meta, não tenha medo, viva este tempo, em Cristo você vai conseguir! "(Pe.Léo )



quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Algumas Maneiras De Fazer Alguém Feliz!!!

Algumas maneiras de fazer alguém feliz!!!

Dê um beijo.
Um abraço.
Um passo em sua direção.
Aproxime-se sem cerimônia.
Dê um pouco de calor, do seu sentimento.
Sente-se perto e fique por algum tempo.
Não conte o tempo de se doar.
Liberte um imenso sorriso.
Rasgue o preconceito.
Olhe nos olhos.
Aponte um defeito, com jeito.
Respeite uma lágrima.
Ouça uma história ou muitas, com atenção.
Escreva uma carta e mande.
Irradie simplicidade, simpatia, e a energia de Deus.
Num toque de três dedos, observe as "coincidências".
Não espere ser solicitado, preste um favor.
Lembre-se de um caso.
Converse sério ou fiado.
Conte uma piada.
Ache graça.
Ajude a resolver um problema.
Pergunte: Por quê? Como vai?
Como tem passado?
Que tem feito de bom?
Que há de novo? E preste atenção.
Sugira um passeio, um bom livro, um bom filme.
Diga de vez em quando, desculpe, muito obrigado,
Não tem importncia, que há de se fazer, dá-se um jeito.
Tente de alguma maneira ...
E não se espante se a pessoa mais feliz for você!!!
Evangelize!!!!!



quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Esvaziando Os Armários De Nossa Vida!

Todos os anos, há um momento em que olhamos nossos armários com um olhar crítico.
Olhamos aquelas roupas que não usamos há tanto tempo.
Aquelas que tiramos do cabide de vez em quando, vestimos, olhamos no espelho, confirmamos mais uma vez que não gostamos e guardamos de volta no armário.
Aquele sapato que machuca os pés, mas insistimos em mantê-lo guardado.
Há ainda aquele terno caro, mas que o paletó não cai bem, ou o vestido "espetacular" ganho de presente de alguém que amamos, mas que não combina conosco e nunca usamos.
Às vezes tiramos alguma coisa e damos para alguém, mas a maior parte fica lá, guardada sabe-se lá porquê.
Um dia alguém me disse: tudo o que não lhe serve mais e você mantém guardado, só lhe traz energias negativas. Livre-se de tudo o que não usa e verá como lhe fará bem.
Acontece que nosso guarda-roupa não é o único lugar da vida onde guardamos coisas que não nos servem mais.
Você tem um guarda-roupa desses no interior da ment
De uma olhada séria no que anda guardando lá. Experimente esvaziar e fazer uma limpeza naquilo que não lhe serve mais. Jogue fora idéias, crenças, maneiras de viver ou experiências que não lhe acrescentam nada e lhe roubam energia.
Faça uma limpeza nas amizades, aqueles amigos cujos interesses não têm mais nada a ver com os seus.
Aproveite e tire de seu "armário" aquelas pessoas negativas, tóxicas, sem entusiasmo, que tentam lhe arrastar para o fundo dos seus próprios poços de tristezas, ressentimentos, mágoas e sofrimento.
A insegurança dessas pessoas faz com que busquem outras para lhes fazer companhia, e lá vai você junto com elas.
Junte-se a pessoas entusiasmadas que o apóiem em seus sonhos e projetos pessoais e profissionais.
Não espere um momento certo, ou mesmo o final do ano, para fazer essa "faxina interior".
Comece agora e experimente aquele sentimento gostoso de liberdade.
Liberdade de não ter de guardar o que não lhe serve.
Liberdade de experimentar o desapego.
Liberdade de saber que mudou, mudou para melhor,
E que só usa as coisas que verdadeiramente lhe servem e fazem bem.
(Autor desconhecido)

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

21 de Setembro Dia Da Paz

TODOS PELA PAZ NO MUNDO
Em 1981, a Assembléia Geral da ONU declarou que o dia da abertura de seu período ordinário de sessões, em setembro, seria "proclamado e observado oficialmente como Dia Internacional da Paz, e dedicado a comemorar e fortalecer os ideais de paz em cada nação e cada povo e entre eles" (resolução 36/67).
No dia 7 de setembro de 2001, a Assembléia Geral decidiu que, a partir de 2002, o Dia Internacional da Paz será observado cada 21 de setembro, data em que todos os povos assinalarão para a celebração e observância da paz (resolução 55/282).
Declarou que "o Dia Internacional da Paz será observado como dia de cessar fogo e da não-violência em âmbito mundial, a fim de que todas as nações e povos sintam-se motivados a cumprir um cessar das hostilidades durante todo esse dia".
A paz não é apenas um cessar fogo, mas construir uma cultura de paz contra uma cultura de violência, criando territórios de paz.
O Colégio Santa Cruz motiva todos a unir-se à rede internacional de oração pela paz e justiça, fazendo, cada um na sua realidade, um momento de oração.

Ir. Maria López Otero.
Carmelita da Caridade de Vedruna

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Estrela Verde

A fábula da estrela verde

Havia milhares de estrelas no céu. Estrelas de todas as cores : brancas, prateadas, verdes, douradas, vermelhas e azuis.
Um dia, elas procuraram Deus e lhe disseram :
Senhor, gostaríamos de viver na Terra entre os homens.
Assim será feito, respondeu o Senhor. Conservarei todas vocês pequeninas como são vistas e podem descer para a Terra.
Conta-se que, naquela noite, houve uma linda chuva de estrelas.
Algumas se aninharam nas torres das igrejas, outras foram brincar de correr com os vaga-lumes nos campos; outras misturaram-se aos brinquedos das crianças e a Terra ficou maravilhosamente iluminada.
Porém, passando o tempo, as estrelas resolveram abandonar os homens e voltar para o céu, deixando a Terra escura e triste.
 Porque voltaram ? Perguntou Deus, a medida que elas chegavam ao céu.
 Senhor, não nos foi possível permanecer na Terra. Lá existe muita miséria e violência, muita maldade, muita injustiça...
E o Senhor lhes disse :
 Claro ! O lugar de vocês é aqui no céu. A Terra é o lugar do transitório, daquilo que passa, daquele que cai, daquele que erra, daquele que morre, nada é perfeito.
O céu é lugar da perfeição, do imutável, do eterno, onde nada perece.
Depois que chegaram todas as estrelas e conferindo o seu número, Deus falou de novo :
 Mas está faltando uma estrela. Perdeu-se no caminho ?
Um anjo que estava perto retrucou :
Não Senhor, uma estrela resolveu ficar entre os homens.
Ela descobriu que seu lugar é exatamente onde existe a imperfeição, onde há limite, onde as coisas não vão bem, onde há luta e dor.
Mas que estrela é essa ? - voltou Deus a perguntar.
É a Esperança, Senhor. A estrela verde. A única estrela dessa cor.
E quando olharam para a Terra, a estrela não estava só.
A Terra estava novamente iluminada porque havia uma estrela verde no coração de cada pessoa.
Deus já conhece o futuro, e a Esperança é própria da pessoa humana, própria daquele que erra, daquele que não é perfeito, daquele que não sabe como será o futuro.
Receba neste momento esta "estrelinha" em seu coração, sua estrela verde.
Não deixe que ela fuja e nem se apague.
Tenha certeza que ela iluminará o seu caminho... Seja sempre otimista!

domingo, 12 de setembro de 2010

Pai Misericordioso


Lucas, o evangelista da misericórdia, insiste em mostrar a gratuidade de Deus para com os pagãos e pecadores, fazendo a misericórdia triunfar sobre a justiça. Em Lc 15 Jesus conta três parábolas de misericórdia. Para quem Jesus as contou? É interessante observar que Jesus não contou parábolas de misericórdia para converter os pecadores, mas para aqueles que se consideravam justos. Enquanto as pessoas de má vida vinham até Jesus para escutá-lo, os doutores da religião da época o desprezavam. Jesus era questionado porque partilhava a refeição com pecadores: “recebe pessoas de má vida!” Os que se consideravam puros questionavam a atitude de Jesus. São estes os principais destinatários das parábolas de misericórdia.
Entre as parábolas, merece destaque a parábola do “filho pródigo”. Porém, seria mais oportuno chamá-la de parábola do Pai misericordioso, pois o Pai está no centro da meditação.
O filho mais novo é o símbolo do pecador, que não se contenta em estar na casa do Pai, pedindo a sua parte na herança. Mesmo a herança só podendo ser dividida com a morte do Pai, o mesmo a entrega para o seu filho que irá esbanjar todos os bens recebidos. Tinha ele o sonho de autonomia, de liberdade, de felicidade longe da casa do pai. Tudo isso não passava de ilusão. O pecado, portanto, é o mau uso da herança e da liberdade (falsa liberdade), é o afastamento da casa paterna. Da distância do Pai vêem as conseqüências: esbanjando tudo o que tinha, come as lavagens dos porcos e cai em si mesmo: “Quantos empregados do meu Pai têm pão com fartura? Vou voltar...” Reconhecer o pecado, ponto de partida: “... a mim, que antes blasfemava, perseguia e insultava. Mas encontrei misericórdia...” (nos diz São Paulo 1,13). Como São Paulo, o filho pródigo dá o passo fundamental: reconhece o seu pecado, reconhece as perdas de sua vida, é humilde para reconhecer, sente a falta da casa do Pai, propõe a si mesmo um retorno humilde, sem merecimentos: “vou voltar a casa do meu Pai!”
O Pai misericordioso reflete a atitude de Jesus, que come e bebe com os pecadores. O Pai fica esperando o seu filho. Talvez não acreditasse mais na sua vinda com tanta confiança, mas o espera, pois Deus nunca se esquece e sempre espera o retorno do seu filho. Quando o vê se adianta, movido de compaixão (expressão própria de Deus, usada na parábola do Bom Samaritano) se lança ao pescoço de seu filho. Não deixa o filho completar o discurso, pois as palavras não cabem em sua misericórdia. Apressa-se em trazer o novilho para a festa da comunhão, em devolver a dignidade com as sandálias, em evidenciar a filiação trazendo-lhe um anel ao dedo. Sobre os presentes do Pai, diz Santo Agostinho: “E o pai ordena que o vistam com a primeira veste, aquela que Adão perdera ao pecar. Tendo recebido o filho em paz, tendo-o beijado, ordena que lhe dêem uma veste: a esperança de imortalidade, conferida no batismo. Ordena que lhe dêem um anel, penhor do Espírito Santo; calçado para os pés, como preparação para o anúncio do Evangelho da paz, para que sejam formosos os pés dos que anunciam a boa nova”.
Vemos com clareza que Deus não está pronto para punir, mas para perdoar; não julga, mas espera o pecador em seu arrependimento. Alguns autores dizem que o Pai misericordioso da parábola seja mais uma mãe misericordiosa do que um pai bondoso, por sua atitude afetiva diante do filho.
A atitude do filho mais velho é a mais interessante para uma reflexão. Aqui encontra-se o ensinamento de Jesus aos seus interlocutores (fariseus e escribas). A imagem do filho mais velho ilustra bem a atitude do hipócrita, daquele que não se alegra pelo pecador que volta para casa: aquele que nunca fez festa com o pai, não compreende a festa do filho mais novo que reconheceu a grandeza da misericórdia de Deus. Também aqueles que nunca saem da Igreja devem estar atentos para não deixar de desfrutar da festa de Deus, da alegria de ser cristão, desprezando aqueles que experimentam o Deus de amor e bondade.
É interessante o questionamento deste filho rancoroso que se considera puro e perfeito: “Eu jamais desobedeci a qualquer ordem tua”. É o risco de um cristianismo de normas que só serve para trazer o alívio para a consciência. A atitude farisaica do cumprimento fiel é ainda muito freqüente. Basta um olhar rápido para as nossas comunidades e veremos muitos deste santos, tão preocupados com sua santidade que não tem energia para fazer o bem a comunidade e a sociedade. Santos que não deixam os pecadores se aproximar, que estão prontos para julgar, para apontar o dedo, para excluir. Numa comunidade farisaica não há espaço para os novos, para os jovens, para os convertidos, para novos agentes de pastoral. São estes os filhos que esbanjaram tudo, que não merecem a alegria da festa. Festa esta que nem sempre faz parte da alegria de quem se considera melhor do que os demais.
Jesus nos ensina a lição da gratuidade, da misericórdia, da superação dos julgamentos. Ensina a verdadeira imagem de Deus, ensina o caminho de todo aquele que se extravia para que retorne a casa paterna. Jesus nos ensina a sermos misericordiosos, pois seria muito triste experimentarmos a graça do amor e da alegria, a bondade acolhedora de Deus e, depois, tornarmo-nos duros e exigentes em relação aos irmãos.
Os pecadores acabaram o encontrando, enquanto os justos ainda estão o procurando. Os entendidos em religião não o acolheram, mas as prostitutas e ladrões foram tocados pelo seu amor. Encontremo-lo o quanto antes e façamos a festa do banquete da misericórdia.